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Ele ajoelhou-se. Sem se importar com o frio emanado pelos mosaicos, ou com o pó dissimulado nas sombras rasteiras da habitação. Ele ajoelhou-se. Sem eu o prever e perante a minha surpresa. Como eu gostava de ter palavras e intelecto capaz de formular as frases imortalizadoras de momento tão único e especial. O toque suave das nossas mãos. A solenidade com que as palavras foram proferidas. A minha atrapalhação embaraçosa e emocionada. O coração aos pulos a abafar as palavras sem, no entanto, lhes retirar a importância. A vontade de chorar, tamanha era a alegria. Ele ajoelhou-se e a minha felicidade redobrou de tamanho.

1 comentário

Liliana Garcia disse...

Que bom, que bom, que bom...ter momentos assim na vida :) Fiquei com um sorriso no rosto por te ver viver coisas belas, fora do cheiro a papel de jornal. Beijoca