"Alguma vez sentiram uma vontade desmesurada de matar uma pessoa? Um inimigo, uma pessoa desconhecida, um amigo, aquele gajo que nos é indiferente, ou até um elemento da família? … Alguma vez? Não me refiro a meros pensamentos de contingência, que surgem no calor de momentos tumultuosos. Falo de uma sincera e prazenteira vontade de eliminar um ser humano, obriga-lo a bater as botas. Talvez não…a não ser que pertençam a algum ramo das forças armadas habituado a cenários de guerra, onde é necessário possuir um certo comportamento homicida…adiante…o que interessa é que ali estava eu, numa sala escura, com um garfo encostado à jugular de uma, aparente, simpática senhora, mãe de duas crianças, casada e boa esposa. Reparem, eu disse aparentemente simpática. O suor dela continuava a escorrer-lhe pelas faces e já me começava a incomodar. Se em situações de stress as pessoas “ficam sem uma pinga de sangue”, caramba….esta bem podia ficar sem uma pinga de transpiração…"
Desde há algum tempo, que comecei a ser abordada por um sentimento muito feio, daqueles que todos nós renegamos: Inveja. Como eu invejo aquelas pessoas que perante um desafio conseguem encetar uma batalha de persistência e levar a bom porto os objectivos inicialmente propostos. Descobri uma pasta electrónica repleta de textos inacabados….depois de os ler percebo bem porque não os termino…..aqui fica uma amostra horrorosa, naquele que é o meu 100.º post.
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