Este post chega depois do timing
conveniente. Já passou cerca de um mês e meio do meu trigésimo
aniversário. Talvez só agora me sinta confortável a falar de tal
data. Nunca liguei à questão de ficar mais velha. Sempre encarei a
evolução dos anos como algo natural e positivo. Nunca quis ser mais
velha, nunca quis ser mais nova. Desejei sempre tudo na medidade
certa. Porém, os trinta anos atingiram-me de uma forma diferente e
inesperada. Depois de um 2013, em que cimentei a confiança em mim
mesma, em que me desafiei constantemente e que provei a mim mesma que
conseguia, ... o ano de 2014 acabou por ser um ano de estagnação e
talvez de alguns retrocessos. Algumas situações pessoais, que deram
uma volta tão grande, obrigaram-me a questionar alguns caminhos
escolhidos. Portanto, como devem imaginar, entrar nos trinta não
ajudou lá muito. Todavia, tenho uma sorte...nem imaginam. A minha
família sempre funcionou como uma comunidade. Estamos sempre em
contacto, estamos sempre unidos (independentemente das chatices), e
estamos sempre a intrometermo-nos na vida uns dos outros. Em todas as
datas importantes da minha vida estiveram lá. E acreditem, não
estou a ser simpática. No meu aniversário, marcaram também
presença. Mas, para além disso, ajudaram-me a construir um mural,
com fotos, frases e com desenhos sobre os meus trinta anos. Acabei por ter muitas surpresas
e ter acesso a fotos que nem sabia que existiam. Além disso, o bolo
de aniversário, confeccionado por mim, com aspecto tosco, acabou por
ser o bolo mais saboroso que alguma vez fiz. Sou suspeita, porque adoro citrinos e adoro receitas simples. Mas que ficou delicioso, ficou. De facto, temos de ser
gratos, temos de ver o lado positivo, temos de canalizar as nossas
energias para o que realmente vale a pena.
1 iogurte grego natural
6 ovos
3 copos de iogurte de açúcar
3 copos de iogurte de farinha
1 copo de iogurte de óleo de girassol
2 colheres de chá de fermento em pó
Raspa de 1 laranja e de 1 limão
2 colehres de sopa de sementes de
papoila
Batemos as gemas com dois copos de
açúcar. Assim que a mistura se torne fofa e esbranquiçada,
adicionamos o iogurte, o óleo e a raspa da laranja e do limão.
Batemos as claras em castelo bem firmes, com um copo de iogurte de
açúcar. Juntamos as claras em castelo ao preparado anterior,
alternadamente com a farinha e o fermento em pó. Por fim, juntamos
as sementes de papoila. Levamos ao forno, previamente aquecido a
160ºC, numa forma untada com margarina e polvilhada com farinha,
durante (+/-) 40 minutos.
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