O fim de tudo

Acordo. Com o coração aos pulos e o pijama a roçar no suor nervoso que desliza pelo pescoço abaixo. A luz ténue da rua espreita, por entre as cortinas da janela, as sombras aterrorizantes que balançam na parede oposta do quarto. O sinal vermelho do “stand by” do televisor ecoa na penumbra do espaço. Olho em volta, à procura de um pormenor familiar. Sinto-me perdida. Não sei onde estou.

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